para alavancar as vendas e conseguir maior apelo junto ao público. De acordo com
dados da Associação Brasileira de Licenciamento.
O licenciamento de marcas é uma oportunidade tanto para as empresas detentoras das
marcas, que ganham royalties com sua licença, como para empresas que desenvolvem
produtos ou serviços e podem agregar valor aos mesmos por meio da aplicação de uma
marca, imagem ou personagem.

ainda não haja ninguém fazendo algo idêntico ao que ela se propõe a produzir. Isso
ajuda a garantir as vendas sem baixar a lucratividade, Diz Marcos Bandeira de
Mello, gerente geral da divisão Consumer Products da Warner, dona dos direitos do
São Paulo Futebol Clube e de personagens como Harry Potter, Batman e Speedy Racer.
“Mas sempre procuramos ajudar o parceiro a encontrar alternativas, combinando
diferentes personagens e produtos.”
No entanto, engana-se quem acredita que ao firmar um contrato terá o direito de uso
de uma marca ou personagem para sempre.
Os contratos de licenciamento variam entre um e três anos. Cabe à empresa
licenciada fazer uma estimativa de produção ao longo desse período. A partir do
volume estimado serão calculados os royalties, cujo percentual varia de 6% a 14%
sobre o valor total das vendas.
A prestação de conta pode ser mensal ou trimestral. Mas normalmente paga-se um
adiantamento em torno de 20% sobre o valor total dos royalties previstos.
“É uma forma de estimular a licenciada a fabricar realmente o produto e não
simplesmente guardar na gaveta uma marca cujos direitos ela comprou”, diz Marcelo
Nogueira, dono da agência Extreme Global Licensing, que tem em seu portfólio
personagens como Bad Boy, Riquinho, Luluzinha, Pucca, além da marca Ana Hickmann.
Uma vez assinado o contrato, o licenciado recebe o guia de estilos, um manual que
traz os padrões de cores, posições e ângulos nos quais o personagem pode aparecer.
A partir desse guia ele deverá criar um protótipo.
Só quando o protótipo for
aprovado é que ele poderá iniciar a produção. Produzir sob licença exige um alto
controle de qualidade e respeito às características originais das marcas e
personagens.
Mas esse rigor aumenta ainda mais quando o licenciamento envolve uma celebridade.
Isso porque as personalidades, em geral, gostam de checar cada detalhe dos
protótipos das peças que levarão o seu nome.
Os tipos de propriedades licenciados mais comuns são: arte, personagens (cinema,
TV, videogame, desenhos animados), colegial, moda, música, esportes (times,
atletas) e sem fins lucrativos (museus, universidades, dentre outros). Segundo a
Associação Brasileira de Licenciamento – ABRAL, os segmentos que mais utilizam o

calçados, higiene e beleza e alimentação.
As propriedades mais exploradas no mercado brasileiro são as relacionadas a
entretenimento, como filmes, desenhos animados e HQs,
destinado primordialmente ao
público infantil. Segundo a Licensing Brasil Meeting, estas opções respondem por
cerca de 70% do mercado de licenciamento. Para ilustrar a dimensão deste mercado,
pode-se citar o caso da Disney, que é um dos maiores licenciadores de personagens
do mundo e, hoje, fatura mais com o licenciamento de produtos estampados com suas
marcas e personagens, do que com a bilheteria de suas animações.
MPE
A maioria das micro e pequenas empresas se enquadram como licenciados, ou seja, são
fabricantes ou prestadores de serviços que podem agregar valor ao seu produto ou
serviços por meio da associação, por exemplo, com um personagem famoso de desenho
animado ou a criação de algum artista aplicada a seus produtos. As possibilidades
são inúmeras.
No entanto, o processo de licenciamento tem condições e termos que devem ser
respeitados por ambas as partes. O licenciado deve pagar uma remuneração financeira
ao licenciador, que pode ser um percentual sobre as vendas do produto (royalties).
Em alguns contratos, é estabelecido ainda uma garantia ou valor mínimo a ser pago,
independente da receita de vendas.
A empresa que pretenda licenciar uma propriedade deve fazer uma análise financeira
sobre a sua viabilidade, ou seja, considerar os seguintes aspectos:
– Volume de vendas previsto com a aplicação da propriedade em seu produto ou
serviço;
– Custos envolvidos com a produção (as exigências do licenciador para aplicação
da propriedade e modificações necessárias no produto ou serviço, por exemplo);
– Distribuição (será necessário acionar novos canais de distribuição?);
– Remuneração do licenciador ou agente.
Exemplo de Uma empresa que queira ser licenciada deve anteder a alguns pré-
requisitos:
– Produtos devem ser para todos os públicos;
– Ter uma boa relação qualidade x preço justo;
– Ter mix e sortimento de produtos;
– Capacidade e flexibilidade produtiva;
– Timing de suprimento e distribuição.
As principais condições do licenciamento são as seguintes:
– Não poderá haver associação de marca, ou seja, a empresa licenciada não pode
colocar sua marca, apena seu nome na etiqueta;
– Não haverá exclusividade para o uso das propriedades licenciadas;
– Será cobrado royalties sobre as vendas líquidas mensalmente;
– Deverá ser pago um valor mínimo garantido em parcelas.
Pontos de venda
Além de produtos, serão licenciados quiosques oficiais que deverão estar
preferencialmente em shopping centers. Para estes casos, deverá obedecer ao modelo
desenvolvido pela Globo Marcas; e ter experiência no varejo, equipe capacitada e
relacionamento com shoppings locais. A remuneração estabelecida é comissão sobre as
vendas líquidas e mínimo garantido.
Aqui também vale a recomendação anterior de que, como se trata de um investimento a
ser feito pela empresa que venha a ser licenciada, deve-se fazer um pequeno plano
de negócio para mensuração da relação custo-benefício.
O Sebrae estabeleceu uma parceria para divulgação da oportunidade com a Globo
Marcas e os interessados podem enviar um e-mail para sebrae2014@sebrae.com.br e
conhecer mais detalhes.
Parceria para divulgação da oportunidade e os interessados para conhecer mais detalhes
Envie e mail para :
Terry Terrell.
Marca para Licenciamento:
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